segunda-feira, 3 de maio de 2010

O rio


Quem dera eu ser como o rio!

ser como o rio que deflui
silencioso dentro da noite
não temer as trevas da noite
se há estrelas nos céus, refletí-las

E se nos céus se pejam de nuvens
como o rio as nuvens são águas
refletí-las também sem mágoa
nas profundidades tranquilas

(Petropólis, 1948 - Manoel Bandeira)

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