sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Ainda há muita coisa... pra fazer!

…”É mas tenho ainda muita coisa pra arrumar Promessas que me fiz e que ainda não cumpri…” Pra rua me levar, Ana Carolina

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

"FAMILIA"

Trechos do livro "O Arroz de Palma" de Francisco Azevedo. "Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema...Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir... Mas a vida... sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito milagre, a família está servida. Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade. Sicrano, quem diria? Solou, endureceu, murchou antes do tempo. Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante. Aquele, o que surpreendeu e foi morar longe. Ela, a mais apaixonada. A outra, a mais consistente... Já estão aí? Todos? Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados. Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola. Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza. Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco. Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre vêm da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa. Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto: é um verdadeiro desastre. Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido. Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional. Principalmente na hora que se decide meter a colher. Saber meter a colher é verdadeira arte. Uma grande amiga minha desandou a receita de toda a família, só porque meteu a colher na hora errada. O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita. Bobagem. Tudo ilusão. Não existe Família à Oswaldo Aranha; Família à Rossini, Família à Belle Manière; Família ao Molho Pardo (em que o sangue é fundamental para o preparo da iguaria). Família é afinidade, é à Moda da Casa. E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito. Há famílias doces. Outras, meio amargas. Outras apimentadíssimas. Há também as que não têm gosto de nada, seria assim um tipo de Família Dieta, que você suporta só para manter a linha. Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir. Enfim, receita de família não se copia, se inventa. A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia. A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança. Principalmente na cabeça de um velho já meio caduco como eu. O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer. Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro. Aproveite ao máximo. Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete."

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

É preciso saber viver!

O menor discurso de Bryan Dyson..., ex-presidente da Coca Cola... Ele disse ao deixar o cargo de Presidente da Coca Cola: “ Imagine a vida como um jogo em que você esteja fazendo malabarismos com cinco bolas no ar. Estas são: seu Trabalho - sua Família - sua Saúde - seus Amigos e sua Vida Espiritual, e você terá de mantê-las todas no ar. Logo você vai perceber que o Trabalho é como uma bola de borracha. Se soltá-la ela rebate e volta. Mas as outras quatro bolas: Família, Saúde, Amigos e Espírito, são frágeis como vidros. Se você soltar qualquer uma destas, ela ficará irremediavelmente lascada, marcada, com arranhões, ou mesmo quebradas, vale dizer, nunca mais será a mesma. Deve entender isto: tem que apreciar e esforçar para conseguir cuidar do mais valioso. Trabalhe eficientemente no horário regular do escritório e deixe o trabalho no horário. Gaste o tempo requerido à tua família e aos seus amigos. Faça exercício, coma e descanse adequadamente. E sobre tudo... Cresça na sua vida interior, no espiritual, que é o mais transcendental, porque é eterno. Shakespeare dizia: "Sempre me sinto feliz, sabes por quê? Porque não espero nada de ninguém. Esperar sempre dói. Os problemas não são eternos, sempre têm solução. O único que não se resolve é a morte. A vida é curta, por isso, ame-a! Viva intensamente e recorde: Antes de falar... Escute! Antes de escrever... Pense! Antes de criticar... Examine! Antes de ferir... Sente! Antes de orar... Perdoe! Antes de gastar.. Ganhe! Antes de render... Tente de novo! ANTES DE MORRER... VIVA !!

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Tinha mesmo que por ali passar...

PROJETO DE VIDA//UM RIACHO
(Angélica da Silva Arantes) Eu era um riacho de água cristalina Que um dia teve que entrar pelo mar Mas veja qual não foi a minha sina Para isso teria que um pântano adentrar. Olhei para um lado, olhei para o outro, Não encontrei um meio de me desviar Não tinha nada que visse em oposto. Tinha mesmo que por ali passar. Entristecido clamei ao Criador E comecei com Ele a questionar Sendo eu um riacho belo e formoso Por que teria que no pântano mergulhar? Sorrindo Ele de pronto me respondeu Veja o modo como deves o encarar Se passares com medo e vagaroso, Na certa irá com ele se misturar. Mas se fores ligeiro e corajoso Isso na certa não acontecerá O vento seu companheiro zeloso De misturar com o pântano te livrará. E assim muitas pessoas agem Com medo deixam de arriscar Não passam com medo de uma barragem E vivem como um riacho sem nunca ser um mar.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

2012

Ainda me preparando para escrever sobre minha visão após a experiência tão difícil que estou vivendo, ainda venho aqui pra dedicar um post só de desabafo. Bom, ontem após tantas tentativas... (acho que passei boa parte de 2011 tentando) consegui assistir até o fim o filme 2012. Puxa! Achei tudo muito louco... depois das tremendas impactantes imagens, só mesmo as frases!!! A primeira me fez pensar muito afinal, estou num momento aflitivo em que recebo ajuda das mais inusitadas direções e fico feliz por ainda existirem tantos bons corações, quer saber? Hoje já não consigo olhar e dizer amarguradamente que o mundo está perdido.., tenho convivido (desde lá no hospital) com pessoas tão diferentes e tão cheias de bons sentimentos e lições... me arrepio só de lembrar de cada uma delas!?! Pois então... acho que a frase diz tudo: "Quando deixarmos de lutar uns pelos outros, perdemos nossa Humanidade". - Perfeito! Bom foi realmente formidável o filme, de lá do meu sofá... pude sentir o frescor da brisa quando abriram as portas das arcas após dias do acontecido. As vezes é essa a impressão que tenho, que 2012 foi uma tormenta com altos impactos na minha vida... mas que a base de muita força, persistência e fé... conseguirei chegar lá na frente e sentir a brisa das portas se abrindo! Acho que assisti na melhor hora, talvez antes não tivesse tido essa percepção. Gostei muito. E pra finalizar a outra frase que não consigo esquecer... "Estamos juntos, aonde estivermos é nossa casa, não precisa ter medo, estamos aqui, juntos". Se prestar atenção essa cena nem teve tanta ênfase, mas puxa, foi talvez a mais simples, mas a que mais me tocou, não por ser o final feliz... mas por que eles não lutaram só pelo final feliz, eles lutaram uns pelos outros, lutaram pela vida e foram felizes por terem recebido mais uma chance. Eles não só tinham medo como tinham coragem, não só passaram pelos fins como também fizeram de todos possíveis finais... seus recomeços! Que quando chegar o fim de 2012, eu possa sentir a brisa e dizer num grande abraço que valeu e que sempre haverá para todo "fim" um "recomeço". Amém.

domingo, 5 de agosto de 2012

Foi o tempo que perdestes com tua rosa que fez tua rosa tão importante.(Saint-Exupéry)